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Varíola dos macacos: entenda o que é, sintomas, transmissão e tratamento
Contato físico e gotículas no ar favorecem disseminação do vírus
date_range02/06/2022 às 09:20

Feridas na mão de infectado pelo vírus da varíola dos macacos (Foto: Divulgação)

O Brasil tem acompanhado com certa preocupação as notícias a respeito dos novos casos de varíola advinda do macaco, que teve início no continente africano. Entretanto, a médica infectologista do Sistema Hapvida, Silvia Fonseca, destaca que não há necessidade de apavoramento.

Este é um vírus da mesma família do que causava a varíola e que já foi extinta. "Hoje temos esse novo vírus, que na verdade nem é mais prevalente em macacos, mas sim em pequenos roedores da África. Em humanos são causadas infecções que lembram a varíola, mas se trata de uma doença mais tranquila que causa febre, dor no corpo, aparecimento de gânglios e bolhinhas na pele que iniciam no rosto e se espalham para as palmas das mãos e plantas dos pés", disse Silvia.

Os sintomas duram de uma a duas semanas, onde costuma curar sem deixar nenhuma sequela grave, a não ser as lesões, que podem deixar marcas após a cicatrização, da mesma forma que também acontecia com a varíola e acontece com a catapora. O que chama a atenção é que os primeiros casos descentralizados surgiram na Europa e, também, nos Estados Unidos, em pessoas que não viajaram e nem tiveram contato com outras infectadas.

Silvia ainda lembra que a transmissão do vírus não acontece de maneira muito fácil, como no caso da covid-19, mas se dissemina, principalmente, pelo contato físico e gotículas no ar. "Não há motivo para pânico, pois os casos ainda estão restritos, com um número de mortalidade muito baixo", disse. A novidade é que já existem vacinas e remédios desenvolvidos para a doença. Entretanto, destaca-se que uma das formas de se prevenir ainda é usar máscara, álcool em gel e não compartilhar objetos de pessoas infectadas.



Assessoria ComMonike



Sobre
João Boaventura Neto, um jornalista que deixa um importante legado para a comunicação cearense. Passando por diversos veículos de comunicação da região, o Boaventura sempre responsável e atento às informações, tinha consciência do amor pelo jornalismo e a produção no Blog do Boa. Será eterno em nossos corações. Saudades!