Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), estão pesquisando a planta mama cadela, um fruto do cerrado, como tratamento para o vitiligo. A pesquisa está sendo desenvolvida há 10 anos e, atualmente, está em fase de testes.
Segundo a dermatologista e docente do Instituto de Educação Médica (Idomed) Renata Bertino, o vitiligo é caracterizado pela alteração da função ou ausência de melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina, que é o pigmento que dá a cor à pele, cabelo, pelo e olhos.
"Devido à ausência de produção de melanina, há o aparecimento de manchas esbranquiçadas com localização e distribuição características, principalmente nas mãos, pés, joelhos, rosto e cotovelos, podendo também, em alguns casos, haver descoloração de cabelo e pelo e alteração na sensibilidade do local. Isso possibilita o diagnóstico essencialmente clínico", explica.
Se aprovada, a fórmula ajudará a repigmentar as áreas esbranquiçadas afetadas pela doença.