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Programa de agência da ONU contribui para melhorar funcionamento do Judiciário e conta com atuação da Unifor
Projeto de âmbito nacional do PNUD desenvolve técnicas e softwares de Inteligência Artificial para apoiar o sistema de justiça
date_range24/11/2021 às 09:00

Foto: Getty Images

A Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz, participou de reunião na última quinta-feira, 18, para lançar oficialmente o Programa Justiça 4.0. A Unifor foi selecionada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), para apoiar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em projeto de pesquisa. Por meio dessa iniciativa, serão desenvolvidos algoritmos de inteligência artificial que classifiquem de forma automatizada processos judiciais nos sistemas eletrônicos, simplificando e reduzindo custos do Judiciário.

A reunião, que aconteceu de forma híbrida, contou com representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Conselho Nacional de Justiça e dos Tribunais de Justiça estaduais. Além deles, os professores da Unifor, Vasco Furtado, Rilder de Sousa, Eneson Alves, Carlos Caminha, Vládia Pinheiro, João Neto e Caio Silva, das áreas de computação, física e direito, também estiveram presentes no lançamento.

Iniciativa contribui para dar agilidade

O Programa Justiça 4.0 visa desenvolver metodologias, estudos e ferramentas para inovação com foco na efetividade da realização da Justiça para todos. Vasco Furtado, coordenador do Núcleo de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (LCDIA) da Universidade de Fortaleza e coordenador do projeto, comentou a importância do trabalho para a Unifor. “O projeto é extremamente relevante para a Unifor pelo reconhecimento que teve do PNUD e CNJ ao ser selecionada entre outras grandes universidades nacionais.”, diz Vasco Furtado.

Segundo Moema Freire, coordenadora da Unidade de Governança e Justiça do PNUD Brasil, o uso da Inteligência Artificial é indispensável para fortalecer a celeridade da gestão de processos no Judiciário, pois ela permite a otimização da gestão processual por meio da tecnologia. “No projeto Justiça 4.0, o uso da inteligência artificial está contemplado pela ferramenta Sinapses que, por meio de parcerias, colaborará para classificação dos processos, bem como para seu agrupamento por similaridade  e classificação de precedentes qualificados”, explica a coordenadora. 



Sobre
João Boaventura Neto, um jornalista que deixa um importante legado para a comunicação cearense. Passando por diversos veículos de comunicação da região, o Boaventura sempre responsável e atento às informações, tinha consciência do amor pelo jornalismo e a produção no Blog do Boa. Será eterno em nossos corações. Saudades!