A Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz, participou de reunião na última quinta-feira, 18, para lançar oficialmente o Programa Justiça 4.0. A Unifor foi selecionada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), para apoiar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em projeto de pesquisa. Por meio dessa iniciativa, serão desenvolvidos algoritmos de inteligência artificial que classifiquem de forma automatizada processos judiciais nos sistemas eletrônicos, simplificando e reduzindo custos do Judiciário.
A reunião, que aconteceu de forma híbrida, contou com representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Conselho Nacional de Justiça e dos Tribunais de Justiça estaduais. Além deles, os professores da Unifor, Vasco Furtado, Rilder de Sousa, Eneson Alves, Carlos Caminha, Vládia Pinheiro, João Neto e Caio Silva, das áreas de computação, física e direito, também estiveram presentes no lançamento.
Iniciativa contribui para dar agilidade
O Programa Justiça 4.0 visa desenvolver metodologias, estudos e ferramentas para inovação com foco na efetividade da realização da Justiça para todos. Vasco Furtado, coordenador do Núcleo de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (LCDIA) da Universidade de Fortaleza e coordenador do projeto, comentou a importância do trabalho para a Unifor. “O projeto é extremamente relevante para a Unifor pelo reconhecimento que teve do PNUD e CNJ ao ser selecionada entre outras grandes universidades nacionais.”, diz Vasco Furtado.
Segundo Moema Freire, coordenadora da Unidade de Governança e Justiça do PNUD Brasil, o uso da Inteligência Artificial é indispensável para fortalecer a celeridade da gestão de processos no Judiciário, pois ela permite a otimização da gestão processual por meio da tecnologia. “No projeto Justiça 4.0, o uso da inteligência artificial está contemplado pela ferramenta Sinapses que, por meio de parcerias, colaborará para classificação dos processos, bem como para seu agrupamento por similaridade e classificação de precedentes qualificados”, explica a coordenadora.