O presidente Jair Bolsonaro vetou na quinta-feira passada, trechos do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual (Lei 14.214/21). Bolsonaro excluiu a distribuição gratuita de absorvente feminino para estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. A decisão foi publicada na edição do dia 08 de outubro do Diário Oficial da União.
Novamente, mostrando o oposto das ações bolsonaristas, o governador Camilo Santana garantiu que o estado vai iniciar, ainda em 2021, a distribuição gratuita de absorventes, beneficiando cerca de 115 mil estudantes.
Segundo o deputado estadual Acrísio Sena (PT), que vem acompanhando essa questão desde o início, diz que “Na mesma linha, nosso mandato destinou emenda no valor de R$ 100 mil para o IFCE, com objetivo de pesquisar tecnologias de enfrentamento à pobreza menstrual no Ceará. Nossa meta é a fabricação de kits a serem doados a meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social no campo e na cidade”.
“A decisão do presidente Bolsonaro só reforça a tese de que estamos diante de uma gestão misógina, cruel e avessa aos pobres”, ressaltou.
A resposta do governador Camilo Santana revela que a sensibilidade e o respeito à dignidade feminina têm espaço garantido no Ceará.