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Conheça a história de fé e devoção das “Penhas” à padroeira do Crato
Os nomes fazem referência a padroeira da cidade, Nossa Senhora da Penha, que é celebrada pela comunidade católica a cada 1° de setembro.
date_range24/08/2021 às 16:20

Foto: Ronuery Rodrigues

Você conhece alguma Maria da Penha, ou Penha? Em Dom Quintino, no Crato, na família de Dona Chaga (94), existem duas mulheres com esse nome. Os nomes fazem referência a padroeira da cidade, Nossa Senhora da Penha, que é celebrada pela comunidade católica a cada 1° de setembro.

Dona Francisca Chaga, ou mesmo D. Chaga, é uma católica fervorosa, devota da “Mãe da Penha” e por esse motivo, nomeou sua primeira filha com o nome de Maria da Penha de Sousa.

O ano era 1952 quando Dona Chaga que estava no último mês de gestação, participou da recepção da imagem de Nossa Senhora da Penha no distrito Dom Quintino. Quando deu a luz, nomeou e batizou a primogênita com o referido nome.

Maria da Penha cresceu, casou e até ganhou um apelido: Penha de Aldemir. A primeira gravidez de Penha trouxe ao mundo uma menina que também recebeu o nome Penha só que com um segundo nome. “Por sorte, minha primeira filha nasceu antecipada do dia primeiro de setembro, então o nome Penha. Mas pra não ficar duas Penhas porque já era eu Maria da Penha e ela não ser Maria da Penha eu botei Penha Valéria, em homenagem a Nossa Senhora da Penha”, conta a aposentada.

A mãe, orgulhosa da filha conta que Penha Valéria, também é uma devota da padroeira. “ E minha filha ela é tão devota que todos os anos, agora não, por que tá na pandemia do ano passado e esse ano a pandemia, mas todos os dias ela vai assistir à missa. Só que nesses dois anos ela não tá indo, mas no dia primeiro ela dá um jeitinho de ir”, finaliza.

As duas Penhas não escondem o orgulho de possuir esse nome e reforçam que são devotas da padroeira da Diocese.

Fonte: Ronuery Rodrigues/ Papo Reto Cariri

 



Sobre
João Boaventura Neto, um jornalista que deixa um importante legado para a comunicação cearense. Passando por diversos veículos de comunicação da região, o Boaventura sempre responsável e atento às informações, tinha consciência do amor pelo jornalismo e a produção no Blog do Boa. Será eterno em nossos corações. Saudades!