Deu entrada na Sessão da Câmara de vereadores de Juazeiro do Norte desta terça-feira, 16, mensagem do Executivo que versa sobre o aumento do percentual de desconto previdenciário mensal dos salários dos servidores municipais. Pela mensagem, o percentual passará para 14%, um aumento de 3%.
Para o vereador Capitão Vieira não é momento para aumento de descontos, pois os servidores enfrentam dificuldades por conta da pandemia.
“É necessário que o Projeto seja analisado minuciosamente, pois os servidores não tiveram aumento real nem da inflação. Além do que não tiveram o reajuste anual este ano até o momento, quando a data base dos servidores municipais é janeiro. Não tiveram reajuste e ainda será diminuído salário”, questiona Vieira, sugerindo que o Projeto seja estudado por uma assessoria competente, que os vereadores façam uma visita ao Previjuno para que votem com segurança.
O vereador Nivaldo Cabral pediu que seja convocado pela Casa o Presidente do Sindicato dos Servidores de Juazeiro para que ele possa defender os interesses dos funcionários.
O vereador Claudionor Mota pede também mais esclarecimento, pois considera que as informações encaminhadas pela Procuradoria do município estão vagas.
O Presidente Darlan Lobo lembra que os aumentos de salários estão congelados nessa época de pandemia e reclama que o Executivo ainda manda um projeto de retirada de percentual de salário.
Disse ainda que não era o momento de o Executivo enviar um Projeto de Lei que diminui o salário dos servidores aumentando a carga tributária.
“Estamos no momento de pandemia. Temos que cortar gastos e não diminuir de quem já recebe pouco. Numa política de austeridade, como prega o prefeito Glêdson, não se pode aumentar os tributos e ainda mais durante essa pandemia de Covid-19”, disse Darlan.
O parlamentar disse ainda que o gestor municipal deveria cortar de quem mais tem e não dos servidores. “Não é momento, de forma nenhuma, de tirar parte de salários dos servidores. Porque não tira dos cargos de confiança?”, finalizou Darlan com o questionamento.
Agora o projeto segue os tramites legais para ser apreciado e votado pelos vereadores e depois é devolvido para o executivo sancionar ou vetar.