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Vereador de Juazeiro pede anulação da CPI contra prefeito; "não seguiu rito processual"
Marcio Joias afirmou que a CPI não seguiu o rito processual correto e deve ser arquivada. Ele citou a lei de número 12.550 do dia 27 de dezembro de 1995 como base de argumentação
date_range24/02/2021 às 10:30

Vereador Marcio joias na Tribuna de Honra da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte (Foto: Reprodução do vídeo)

O vereador Márcio Joias (PTB) pediu a anulação da CPI contra o prefeito Glêdson Bezerra (Podemos) na sessão dessa terça-feira, dia 23, da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte. O parlamentar, na Tribuna de Honra durante o grande expediente, afirmou que a Câmara não agiu dentro da lei na condução da CPI.

O vereador taxou como "sede e loucura" a vontade de abrir a CPI contra o prefeito. "É mais política do que administrativa", completou Marcio. Ele afirma também que não vê nada que desabone a conduta de Glêdson Bezerra.

Disse ainda que a entrada da CPI não seguiu o rito processual correto e por conta disso deve ser arquivada. Ele citou a lei de número 12.550 do dia 27 de dezembro de 1995.

Marcio pediu que o Plenário da Câmara aprovasse o envio ao Ministério Público e outras instituições e autoridades judiciais o pedido de arquivamento da Comissão Processante, aberta na primeira sessão do período legislativo, último dia 2 de fevereiro. A comissão apura denúncias contra o prefeito Glêdson Bezerra.

O parlamentar é membro da comissão e afirma que faltaram documentos pertinentes a denúncia feita por um popular.

Assista ao vídeo



Outro lado


O vereador Darlan Lobo (PTB) rebateu as palavras de Marcio Joias e disse que ele tinha agredido os vereadores. Darlan disse ainda que arquivou requerimentos de Márcio por atuar de acordo com o Regimento Interno da Casa e defendeu o aprofundamento das denúncias contra Glêdson Bezerra.

O vereador capitão Vieira (PTB) falou e argumentou que Márcio Joias estaria boicotando as ações da Comissão Processante e que falava mais como advogado de defesa do que como vereador. 

Disse ainda que tentou por várias vezes ter contato com Márcio Joias para a comissão dar seus pareceres nos prazos legais, mas sempre o parlamentar se esquivou de participar das reuniões e sequer leu o que a comissão já produziu.

Ao final, Capitão Vieira, inclusive, alegou a possibilidade de uso da Comissão de ética com o intuito de averiguar a postura do vereador Márcio.



Sobre
João Boaventura Neto, um jornalista que deixa um importante legado para a comunicação cearense. Passando por diversos veículos de comunicação da região, o Boaventura sempre responsável e atento às informações, tinha consciência do amor pelo jornalismo e a produção no Blog do Boa. Será eterno em nossos corações. Saudades!