Primeiro não é normal sentir dor na relação sexual de jeito nenhum. Segundo, se dói, precisa tratar, pois tem cura! De acordo com os dados do livro “Descobrimento sexual do Brasil” da Carmita Abdo, no Brasil mais de 17,8% das mulheres sentem dor na relação sexual. 

As disfunções mais conhecidas são o Vaginismo e a Dispareunia, que atualmente fazem parte de uma só nomenclatura que é o Transtorno de Dor Genitopélvica, mais conhecida como a penetração. 

Carolina Macedo, fisioterapeuta especialista na saúde da mulher, explica qual o papel da fisioterapia para o tratamento destas disfunções.

"O nosso papel é tratar essa dor, induzir o alívio, utilizando as nossas técnicas da fisioterapia pélvica. Normalmente são técnicas que provocam o relaxamento". As causas são particulares para cada caso, os sintomas podem ser físicos e/ou psicológicos.  

Os fatores físicos podem ser vários, mas citaremos a falta de lubrificação natural, causado pela menopausa ou período de amamentação devido ao parto recente, onde geralmente os níveis de estrogênio do corpo da mulher diminuem. Além disso, um dos fatores psicológicos pode ser ocasionado por traumas sexuais. 

O tratamento deve ser procurado se essas dores persistirem entre um período de 6 meses, os casos não se prendem a uma faixa etária. Carolina explica ainda que “Se forem em busca de tratamento fisioterapêutico é necessário se certificar sobre o profissional e a sua formação, para que ele possa atender de forma correta”.

Assista ao vídeo