Na Ordem do Dia, o presidente em exercício, vereador Capitão Vieira Neto pautou o Projeto de Lei de sua autoria que revoga a Lei Municipal nº 5.030. A norma autorizava o Executivo a contratar empréstimo de US$ 80 milhões junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), mas foi revogada pela maioria da Casa nesta quinta, 6.
Na justificativa, Vieira Neto citou uma reportagem em que o prefeito Glêdson Bezerra disse que a prefeitura estava com dificuldades financeiras.
"Se a municipalidade se encontra endividada, não é razoável que a atual gestão pretenda endividá-la mais ainda com um empréstimo astronômico", considerou o vereador.
No Grande Expediente, Vieira Neto trouxe à tona novas denúncias sobre a organização da Vaquejada de Juazeiro do Norte. Ele disse que a organização do evento tem descumprido uma lei municipal que impede a cobrança de taxas a ambulantes e barraqueiros.
"Estamos há três meses da vigência dessa lei e o prefeito não cumpre. É um absurdo para querer dizer que não gastou dinheiro na vaquejada e para tirar dinheiro desses barraqueiros que sofreram dois anos de pandemia", disse.
Líder do Governo na Câmara, o vereador Rafael Cearense disse que a cobrança foi aplicada somente para dois restaurantes, que possuem uma estrutura não configurada como "barraca". "Não se incluem na situação de barraca, pois tem [uma estrutura de] concreto, água [encanada]", justificou.