Desde que se entende por gente, a vereadora Jacqueline Gouveia (MDB), é sensível à causa animal. A ativista defende a proteção e o direito de todos os bichinhos, mas um especial chama muito a atenção, o jumentinho, batizado pela ativista de Django Livre.
Quando adotado, o jegue, (como também é conhecido) ainda era um filhote. Com os cuidados, o animal se recuperou e cresceu. Com milhares de curtidas, comentários e compartilhamentos, os vídeos de Django, gravados por sua tutora e inseridos nas redes sociais, chamam atenção. O animal demonstra um carisma fora do normal. Quem duvida da inteligência dos bichos, ao assistir as cenas de Django interagindo com Jacqueline, fica abismado.
Mas a popularidade de Django Livre nas redes sociais, vai além dos momentos de fofura. A realidade fora dos cuidados dos protetores e ONGS que combatem os maus tratos, é bem diferente. Atualmente, os jumentos correm risco de extinção.
Essa é uma conjuntura triste retratada por números reais. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, mostrou que havia no Brasil cerca de 400 mil jumentos, mas entre 2015 e 2019, o país abateu 91,6 mil animais da espécie, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Diante desse contexto, o jumentinho cearense, batizado de Django Livre em homenagem a um escravo muito maltratado pelos seus “donos”, virou um grande símbolo de proteção à espécie. Os vídeos de Jacqueline Gouveia com seu jumentinho, evidenciam a sensibilidade e a pureza de um ser vivo, tratado historicamente apenas como um burro de carga pela humanidade.