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Entre 2020 e 2022, profissionais do Samu Ceará atendem quase 20 mil ocorrências de pacientes com covid-19
O médico regulador e intervencionista da Central de Regulação de Urgência (CRU) do Cariri, Mário Gustavo Nóbrega, foi o primeiro profissional do Samu na região a atender um paciente com a doença
date_range11/02/2022 às 15:00

Foto: Fátima Holanda/Samu CE

Desde o começo da pandemia de covid-19, em março de 2020, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Ceará) tem sido fundamental para a assistência de pessoas acometidas pelo coronavírus. De lá até agora, foram 19.194 ocorrências, entre atendimentos e transferências de pacientes.

O médico regulador e intervencionista da Central de Regulação de Urgência (CRU) do Cariri, Mário Gustavo Nóbrega, foi o primeiro profissional do Samu na região a atender um paciente com a doença. Morador de Acopiara, município distante cerca de 350 km de Fortaleza, o homem de aproximadamente 55 anos apresentava sintomas gripais, dispneia e baixa saturação. Na época, o usuário foi transferido para o Hospital Regional do Cariri (HRC), também da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), unidade referência para o atendimento de pacientes com covid-19.

"Essa experiência marca muito, pois fui o primeiro a ser acionado. Era meu plantão. Eu tinha obrigação médica de salvar, apesar de que tudo era ainda muito novo. Tive de pedir apoio ao diretor-geral do Samu para saber como lidar com esse caso. Foi um grande desafio", recorda Nóbrega.

Até então, profissionais de saúde que atuam no Samu Ceará estavam habituados a atender situações de urgência e emergência da população, como ocorrências de trânsito, acidente vascular cerebral (AVC), queimaduras graves e engasgos.

Nóbrega lembra bem do início dos primeiros atendimentos de pacientes com covid-19, das incertezas e do medo que alguns colaboradores sentiam diante do desconhecido. Àquela época, os profissionais de saúde e a sociedade pouco sabiam sobre a doença. “Gosto de lembrar que tive medo de atender essa ocorrência, mas o medo é importante porque, na ocasião, me deu forças”, relembra, afirmando que, naquele período, os trabalhadores já obedeciam a alguns protocolos, como o de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Fonte: SAMU CE



Sobre
João Boaventura Neto, um jornalista que deixa um importante legado para a comunicação cearense. Passando por diversos veículos de comunicação da região, o Boaventura sempre responsável e atento às informações, tinha consciência do amor pelo jornalismo e a produção no Blog do Boa. Será eterno em nossos corações. Saudades!