Nesta semana da mulher, várias lutas, conquistas, memórias, histórias de bravuras vêm à tona como forma de reconhecimento. A mulher, por séculos e séculos, foi colocada à margem da sociedade e vista em um patamar de inferioridade frente ao sexo masculino.
Essa realidade vem sendo desconstruída e os paradigmas quebrados, mas para isso foi necessária uma verdadeira revolução que perdura até os dias atuais.
Primeiro, foi o direito de votar, conquistado a base de muito suor, porém hoje a luta é pelo básico e essencial, que não necessitava nem de discussão, pois é questão de bom senso e respeito.
Trata-se da igualdade salarial e, depois, uma pauta a muito tempo discutida com pouquíssima progressão, que é a liberdade de andar sozinha na rua trajando o que lhe for conveniente, sem receios de ter a sua honra e reputação julgada e até dilacerada.
Saúde da mulher
Para além disso tudo, durante essa semana é de suma importância o auto cuidado, principalmente com a saúde. As mulheres acabam, muitas vezes, se dedicando em excesso ao trabalho, estudos e a família, e esquecem de si mesmas.
Sendo assim, os cuidados com a saúde da mulher são essenciais e integrais, tendo em vista que o câncer de colo de útero e mama são os que mais causam óbitos mulheres. A enfermeira de saúde da mulher, Clara Duarte, destaca que é muito importante observar os sinais que o corpo dá.
“Primordial mesmo é se cuidar de dentro para fora, afinal de contas, o nosso corpo é o nosso templo de morada”, disse.
Clara destaca que alimentar-se bem é o primeiro passo, como por exemplo evitar sal, ingerir mais água, exercitar-se e evitar os maus hábitos, como tabagismo e alcoolismo.
“Cuidar da saúde mental é de suma importância, afinal, mente sã, corpo são”, destacou. Ela lembra ainda para um fato muito importante, que é a prevenção contra doenças e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), além de realizar exames periódicos de triagem.
Homens, parem e pensem
Durante essa semana é imprescindível que os homens, principalmente, façam uma auto reflexão sobre o seu papel diante de uma mulher. De entender que “não” é “não” e tudo após isso é assédio, de ver também que sobrepor o tom de voz para tentar calar uma mulher é, no mínimo, arrogância e prepotência. Compreender que jamais podem se sentir donos de suas parceiras e, quando for o caso, aceitar o fim de um relacionamento de uma forma madura e amigável.