Ilustrativa

A segunda quinzena de fevereiro começou apresentando o mesmo cenário observado nos últimos dias, ou seja, com os maiores acumulados nas macrorregiões da Ibiapaba, do Litoral Norte e Cariri.

Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), os eventos de chuva vão se concentrar mais no sul e noroeste do estado.

Dentro desta realidade, o secretário dos Recursos Hídricos do Ceará, Francisco Teixeira, faz um panorama sobre a situação hídrica do estado e destaca as regiões mais afetadas pela escassez hídrica. Ele descarta a possibilidade de racionamento ou falta de água para 2021, mas atenta para que a população tenha sempre um olhar no uso sustentável da água.

Explica que a aprovação permite negociar o empréstimo junto ao Banco Mundial, já autorizado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), órgão colegiado integrante da estrutura organizacional do Ministério do Planejamento. A maior parte, conforme aponta, será investido no Projeto Malha D’água. 

"Tem também componentes de saneamento, ligados à Cagece, mas a maior parte é para o Malha D’água, que é um compromisso do Camilo Santana de adensar as adutoras no território do Estado", explicou. Para isso, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), concebeu o projeto que, segundo o secretário, prevê a construção de mais de 4.300 quilômetros de adutoras, a partir dos açudes mais resistentes à seca.

Francisco Teixeira ressalta, ainda, que a importância do projeto está especialmente na garantia de água tanto em quantidade como em qualidade para as sedes urbanas de municípios que serão paulatinamente atendidos.

"É um projeto que vai dar um salto grande na garantia do abastecimento d’água para a população do Interior, de forma qualitativa e quantitativa", acredita. “Não tenho dúvida que vai melhorar tanto o abastecimento da população urbana, como rural", destacou o titular da SRH.